Depois do Hospital Materno Infantil da Camama (HMIC), a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, recebeu na tarde de Terça-feira,18, o Primeiro Ministro português, António Costa, para mais uma visita-guiada, desta feita, às obras de construção.
Durante a visita, foram prestados esclarecimentos técnicos sobre o andamento das obras que terá sete pisos, que suportará quatro áreas de intervenção, nomeadamente: o Centro de Apoio à Criança com Anemia, com capacidade de atendimento em 100 por cento por dia, repartidos em 60 por cento em serviços de urgências e 40 por cento em consulta externa; O Serviço de Hemoterapia Pediátrica, que terá uma estreita ligação com o Instituto Nacional de Sangue (INS); O Centro de Transplante de Medula, que terá uma estreita colaboração com o Instituto de Controlo do Câncer (IACC) e outras Unidades de referências; A área de Epidemiologia, Prevenção, Educação e Suporte Familiar, que terá uma estreita colaboração com a Direcção Nacional de Saúde Pública.
No final da visita, falando à imprensa, a Titular da Saúde realçou a importância da construção do referido instituto, avançando que é uma unidade de referência, “temos uma população geneticamente mais susceptível a ter uma anemia falciforme”. Disse.
O Instituto, idealizado para dar resposta às doenças de origem hematológicas, como a anemia falciforme, leucemias agudas e crónicas e linfomas, está a ser erguida numa área de 11.700 m2.
As obras iniciadas em Outubro de 2017 serão concluídas em 24 meses e já se encontram em 20 por cento da sua taxa de execução, que conta com o suporte técnico de 201 colaboradores, dos quais 96 por cento nacionais e 4 por cento de expatriados.